sexta-feira, 10 de maio de 2013

Cristianismo pode ser extinto no Iraque



“Quando a guerra no Iraque começou, extremistas islâmicos de Bagdá cercaram a comunidade de Dara, onde viviam muitos cristãos. Todas as famílias cristãs foram expulsas do loteamento onde moravam”, contou Estabrooks.

Apesar de a derrubada de Saddam Hussein ter representado uma vitória para as forças de coalizão, Estabrooks afirma que o fato foi um desastre para os cristãos iraquianos.
Em 2003, havia mais de um milhão de cristãos no país. Atualmente, apenas cerca de 300 mil ainda estão no Iraque. O especialista afirma que o êxodo desses irmãos reflete na preocupação quanto à memória do país, construída, em grande parte, por cristãos. O cristianismo tem sido fundamental para a história do Iraque, desde o início, e sempre sobreviveu às investidas de quem já tentou dizimá-lo.
“À medida que os ataques contra os cristãos aumentaram nas últimas semanas, há cada vez mais receio que a fuga de cristãos continue”, ressaltou Estabrooks. Louis Raphael Sako, líder religioso local, afirmou que os cristãos “precisam permanecer” no país. “Essa é nossa herança cultural. Se sairmos, tudo vai embora conosco”, confirmou.
Estabrooks pede para que haja oração contínua pelos cristãos que ainda permanecem no Iraque, para que eles não esmoreçam e sejam fortalecidos no Senhor. É preciso interceder, pois esse é o “único recurso que realmente temos, além de informar à comunidade internacional que esse tipo de ‘limpeza religiosa’ está acontecendo”, destacou Estabrooks.
A Portas Abertas Internacional mantém locais nos quais os cristãos podem se aconselhar, se reunir para ler a Bíblia e se organizar na esperança de que o cristianismo sobreviva no Iraque.
Fonte: The Christian Post e do Portas Abertas

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